quinta-feira, 29 de março de 2012

Perseverar no amor


2742- "Orai sem cessar" ( 1 Ts 5,17 ), "sempre e por tudo dando graças a Deus Pai, em nome de nosso Senhor, Jesus Cristo" ( Ef 5, 20 ), "com orações e súplicas de toda sorte, orai em todo o tempo, no Espírito e, para isso, vigiai com toda perseverança e súplica por todos os santos" (Ef 6,18 ). "Não nos foi prescrito que trabalhemos, vigiemos e jejuemos constantemente, enquanto, para nós, é  lei rezar sem cessar". Esse ardor incansável só pode provir do amor. Contra nossa pesada lentidão e preguiça, o combate da oração é o do amor humilde, confiante e perseverante. Esse amor abre nossos corações para três evidências de fé, luminosa e vivificantes:

2743- Orar é sempre possível: o tempo do cristão é o de Cristo ressuscitado que "está conosco todos os dias"  ( Mt 28,20 ), apesar de todas as tempestades. Nosso tempo está nas mãos de Deus:

É possível até no mercado ou num passeio solitário fazer uma oração freqüente e fervorosa. Sentados em vossa loja, comprando ou vendendo, ou mesmo cozinhando.

2744- Orar é uma necessidade vital. A prova contrária não é menos convincente: se não nos deixarmos levar pelo Espírito, cairemos de novo na escravidão do pecado. Como o Espírito Santo pode ser "nossa Vida", se nosso coração está longe dele?

Nada se compara em valor à oração; ela torna possível o que é impossível, fácil o que é difícil. É impossível que caia em pecado o homem que reza".

Quem reza certamente se salva; quem não reza certamente se condena.

2745- Oração e vida cristãs são inseparáveis, pois se trata do mesmo amor e da mesma renúncia que procede do amor. Trata-se da mesma conformidade filial e amorosa ao plano de amor do Pai; da mesma união transformadora no Espírito Santo, a qual nos conforma sempre mais a Cristo Jesus; trata-se do mesmo amor por todos os homens, aquele amor com que Jesus nos amou. "Tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome Ele vos dará. Isto vos mando: amai-vos uns aos outros" ( Jo 15, 16-17 ). 

Ora sem cessar aquele que une a oração às obras e as obras à oração. Somente dessa forma podemos considerar como realizável o princípio de orar sem cessar.

( CIC 2742,2743,2744,2745 )

terça-feira, 27 de março de 2012

A grande ocupação


" Este é o único que se ocupa de outra coisa que não é ele mesmo".

    O Pequeno Príncipe, lá no menor de todos os planetas que visitou, ouviu do acendedor de lampiões:
    -"Quem acende um lampião, é como se fizesse nascer mais uma estrela, mais uma flor. Quando o apaga, porém, é uma estrela ou flor que adormecem. É uma ocupação  bonita. E é útil, porque é bonita".
    O menino então pensou:
    -"O acendedor de lampião é o mais inteligente de todos aqueles que eu vi, porque é o único que se ocupa com outra coisa que não é ele mesmo".
    Pois é. Na vida, muitos lampiões a gente vai acendendo, e outros vai apagando. Momentos felizes, e momentos de tristeza ou sofrimento. Dias de luz e alegria. Horas de amargura e escuridão. Que importa se o sol brilha lá fora, quando a alma da gente está na escuridão da dor e do abandono?
    No entanto, a escuridão é a gente mesma quem faz. Experimente! Feche bem os olhos. Não fica tudo escuro? Então, quem ilumina mesmo, são os olhos. Sem eles, ou com eles fechados, tudo fica tão escuro! De olhos abertos, a luz invade a gente. Por isso é que Jesus falava:
    -"O teu olho é a luz do teu corpo. Se o teu olho é sadio, o teu corpo todo está na claridade. E se o teu olho está doente, todo o teu corpo fica na escuridão".
    Pois a gente já ouviu também muitas vezes aquela frase simples, porém muito interessante:
    -"É melhor acender um lampião, do que gritar contra a escuridão".
    Não há dúvida. Quando a gente procura clarear o caminho para os outros, sente tal satisfação, que parece tudo brilhar ao redor. É que a alma parece saltar dos olhos, essas janelas onde o coração se debruça.
    Por isso também é que Jesus repetia:
    -"Felizes são aqueles que têm o coração limpo e bom. Eles podem ver Deus".
    E quem é bom, vê bondade em tudo e em todos. E sente a presença de Deus no céu, na luz, na lua, no sol e nas estrelas. Na terra, nas plantas e nos animais. No mar, nas ondas e nas praias. E principalmente, vê Deus em todos os homens e mulheres. Vê tudo bonito. E porque vê tudo bonito, procura ser útil. Iluminado, com entusiasmo e coragem, a vida de muita gente.
    Quem por dentro vive iluminado no amor e na bondade, torna-se  farol que clareia o caminho dos outros.
    Até sem ver, uma pessoa de bom coração enxerga na escuridão. Porque, como diz o Pequeno Príncipe:
    -"Só se vê bem com o coração".
    É ainda o Mestre de Nazaré quem garante:
    -"Vocês podem ser luz para o mundo. Podem ser sal que conserva esta vida na terra e lhe dá sabor"!

( José Dias Goulart, O essencial é conviver )

segunda-feira, 26 de março de 2012

A meditação


      A meditação é sobretudo uma procura. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, a fim de aderir e responder ao que o Senhor pede. Para tanto, é indispensável uma atenção difícil de ser disciplinada. Geralmente, utiliza-se  um livro, e os cristãos dispõem de muitos: as Sagradas Escrituras, especialmente o Evangelho, as imagens sacras, os textos litúrgicos do dia ou do tempo, os escritos dos Padres espirituais, as obras de espiritualidade, o grande livro da criação e o da história, a página do "Hoje" de Deus.

    Meditando no que lê, o leitor se apropria do conteúdo lido, confrontando-o consigo mesmo. Neste particular, outro livro está aberto: o da vida. Passamos dos pensamentos à realidade. Conduzidos pela humildade e pela fé, descobrimos os movimentos que agitam o coração e podemos discerni-los. Trata-se de fazer a verdade para se chegar à luz: "Senhor, que queres que eu faça?"

( CIC 2705-2706 )

quinta-feira, 22 de março de 2012

Salmos do cotidiano


    Existe um processo fácil e eficaz para construirmos a paz da nossa mente: a utilização diária de pensamentos positivos, de palavras positivas.
    As palavras têm um profundo poder sugestivo. Quem pronuncia palavras negativas chama nervosismo e depressão para dentro do seu existir. Faça o contrário, proferindo palavras suaves, tranquilizadoras, e sua mente reagirá favoravelmente.
    Paz e tranquilidade, por exemplo, são duas palavras de imensa força pacificante. Repita-as ao longo do dia, como se estivesse rezando um Salmo:
    - Estou sereno, em paz, sem medo dos problemas. Deus está comigo. Ele é minha força, meu rochedo, minha luz, meu amparo, meu conforto.
    Pequenas frases assim, acredite, realizam verdadeiros milagres pacificando mente, alma e coração.


( Padre Roque Schneider )

terça-feira, 20 de março de 2012

Os apelos de Deus


        Francisco rezava, um dia, na modesta capela de São Damião, nas proximidades de sua aldeia natal, Assis. Repentinamente, ouviu uma voz que dizia:
         - Vai, Francisco. E reconstrói a minha casa em ruínas.
       Vai, Francisco...Um apelo, uma ordem, um aceno, um voto de confiança para seguir em frente no cumprimento de uma tarefa, de uma importante missão.
         Viver é receber apelos. Infelizmente, grande parte deles cai no vazio, não encontra ressonância na concha do nosso existir.
       O jovem rico do Evangelho sentiu o apelo de seguir Cristo mais de perto. Mas ficou com medo e retrocedeu quando o Mestre lhe falou de renúncia, de desapego dos bens materiais...Só os corações nobres, humildes e generosos se colocam a caminho e abraçam o Evangelho, o Reino de Cristo.

( Padre Roque Schneider )

segunda-feira, 19 de março de 2012

Quando o deserto e o silêncio falam


" Do alto da montanha...o eco responde".

O Pequeno Príncipe escalou uma grande montanha. Era tudo silêncio. Ele então falou. E o eco ia repetindo:

   - "Esses humanos são esquisitos...itos...itos...itos...Que planeta mais engraçado...ado...ado...ado...Os homens não tem imaginação...ão...ão...ão... Só vivem repetindo tudo o que a gente diz...iz...iz...iz..."

Então ele continuou baixinho:
   -"No meu planeta, eu converso com a minha flor. Ela fala comigo. E eu falo com ela".
     Se a gente soubesse como é bom conversar, trocar idéias, rir, falar, ter alguém com quem desabafar...Todo mundo sabe disso. Todo mundo sente. No entanto, por todo lado é silêncio. Nas cidades, então, é demais. Cada vez as pessoas se falam menos. Por que? Será por não terem nada pra dizer? pra comunicar?

    Certamente que não, pois no deserto, entre dunas de areia, a gente conversa até com o pó, com as estrelas, com o sol e com a lua. Tudo fala! Tudo canta!
    Mas, no meio da gente, que deserto! Por que ? É que o deserto não está do lado de fora. Está no interior da gente.
    As pessoas se trancam dentro de si mesmas. Procuram só os próprios interesses. São egoístas. Esquecem que os outros existem. Então, não enxergam mais nada. Mais ninguém. Não conversam. Não se comunicam. Fazem da própria vida um deserto.

    E nesse longo silêncio se sente a falta de uma conversa amiga. Como no deserto se suspira por um pouco d'água.
    Fale! Converse! Porque, se o silêncio fosse sempre de ouro, os cemitérios seriam campos de garimpeiros.
    Não se preocupe tanto em fazer censura a si mesmo. Ou falar somente o necessário: pode acabar ficando mudo. Lembre-se: A natureza humana é profundamente comunicativa. Até nos montes vazios, o eco responde.
    Mais uma vez: comunique-se! E mesmo na sua solidão, você estará conversando. Como a tempestade lembrava para os antigos a presença e a voz de Deus. Porque, para quem sabe ouvir, o silêncio fala ainda mais forte do que o trovão.


Pai do céu! Deus de imensa bondade! Você transferiu para cada pessoa tudo o que de bom existe em Você: amor, bondade, carinho, alegria, comunicação. Tudo são flores, onde não existe o deserto do egoísmo. Onde as pessoas não se fecham dentro de si mesmas. E Você quer, Pai, que a gente se comunique. Não importa, acima de tudo, é a gente ser gente no meio da gente. Como Você, Pai, quis que o seu filho Jesus vivesse aqui, gente comum da gente. Falando com as pessoas. Sentindo as dores do mundo. Sofrendo ao ver tanta gente sofrer. E morrendo, para ninguém mais morrer. O exemplo de Jesus é que nos garante: Com Você, Pai, até o deserto do sofrimento e o silêncio da amargura falam bem alto, comunicando amor e fazendo todo mundo sentir e vibrar num só coração.

O essencial é conviver, Lições de uma criança para pequenos e grandes,José Dias Goulart )

segunda-feira, 12 de março de 2012

O Planeta mais famoso

" Nós escrevemos coisas eternas".

O universo foi criado para manifestar a bondade do Criador. Ele fez os animais, as aves, os peixes, as plantas. E por fim, os homens e as mulheres.
Tudo respira um ar só, que se chama  "amor", o sopro de Deus.
E por que tanta gente não sabe amar, se é tão bom querer bem ?
Um dia, lá na Palestina, vinte século atrás, Jesus de Nazaré dizia:
  - "Poderão desaparecer o firmamento e a terra, com o que eles têm. Mas do que eu digo, não cairá nem sequer um pingo de i. Tudo há de se cumprir exatamente como eu estou falando".
E o que é que ele dizia? Muita coisa, que se resume na sua herança em forma de mandamento:
  -"Amai-vos uns aos outros, com eu vos amei".Em outras palavras:
-"Todos vocês, tenham sempre amor e amizade uns para com os outros, como eu tenho amor e amizade com todos. Porque todos são filhos e filhas do meu Pai que está no céu. Ele cuida das aves.Ele trata as flores do campo. Não irá cuidar de vocês, que são meus irmãos e irmãs?"

Pois hoje, com o nosso Pequeno Príncipe, vamos encontrar o velho geógrafo, aquele sábio que estudou os continentes, ilhas, mares, oceanos, lagos, países e cidades...E o geógrafo disse:
  -"Nós escrevemos coisas eternas...É muito raro um monte trocar de lugar. É muito raro um oceano ficar vazio".

Depois, o velho geógrafo aconselhou o Príncipe a visitar o planeta. E disse: 
  - "A Terra é um planeta que goza de grande fama...

E dizer que o velho professor certamente nem pensava no acontecimento estupendo que as criaturas jamais poderiam imaginar. Fato que nós bem conhecemos, mas que nem sempre valorizamos devidamente:
  -Foi neste nosso planeta Terra, tão minúsculo diante dos mundos imensos de astros e estrelas bem maiores...foi aqui entre nós, neste nosso mundo tão agitado e sofrido, que um dia - faz dois mil anos - o próprio Deus se fez mortal como nós, e armou entre nós a sua tenda, para morar entre as suas criaturas, de maneira visível, durante trinta e três anos. Tão grande amor, só podia ensinar e despertar amor!

Um Deus imenso, que o universo inteiro não pode conter, se escondeu em nosso pequeno mundo terreno, para morar e viver na vida de cada ser humano, humano também ele.
Pois bem. Um brilho, ainda que pálido, e uma voz, ainda que fraca, fazem ver e ouvir, neste céu imenso e nesta terra tão pequena, porém cheia de vida, a luz de um Ser que ninguém vê, e o murmúrio de sua voz que muitos fazem questão de não escutar.
No entanto, ele continua morando neste nosso planeta, embora de maneira não visível. Porém vibrando nos homens e mulheres de boa vontade.



Pai Celeste ! Deus de imenso amor e bondade! Existe por acaso algo melhor do que amar?Claro que não ! Tudo respira amor. Tudo convida a gente a se querer bem. Não dá pra entender, Pai, por que tanta guerra e tanto ódio. Ver, ao contrário, um campo coberto de trigo e café, de feijão e arroz. Ou branco de algodão. Ou perfumando flores e frutas pra todo gosto. Pássaros voando. Gado pastando. Peixes pequeninos e enormes em rios, lagos e mares. E na cidade, tanta gente que vai e que vem, numa confusão organizada, cada um com seus problemas, preocupações, alegrias e desafios. Mas por que, Senhor, por que a gente não haveria de se querer bem? Faça, Pai, que ninguém se queira mal ou despreze alguém. Que cada um encontre o seu caminho. E que se sintam todos muito felizes. Porque o seu Filho, nosso irmão, mora bem aqui no meio de nós.

( O essencial é conviver, Lições de uma criança para pequenos e grandes,
José Dias Goulart )

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ave, São José



Ave, São José,
vós que fostes pleno da graça divina,
que tivestes o Salvador a repousar em vossos braços e a crescer sob os vossos olhos.
Sois bendito entre todos os homens
e bendito é Jesus, o divino Filho de vossa virginal esposa.
São José, oferecido pelo Pai ao Filho de Deus,
rogai por nós,
em nossas preocupações junto à família, à saúde e ao trabalho,
até que cheguemos ao nosso último dia,
e dignai-vos conceder-nos o vosso socorro na hora da nossa morte.
Amém.

A consagração de São Domingos Sávio



Domingos Sávio, tão logo soube distinguir entre "o Pão celestial e o terreno", foi admitido à Primeira Comunhão, em 1849, ainda com sete anos, quando, à época, a idade mínima para tal era 12 anos. Pode-se perceber a maturidade do menino nos propósitos que deixou registrados no seu grande dia: "Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade: 1º) Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir; 2º) Quero santificar os dias de festa; 3º) Meus amigos serão Jesus e Maria; 4º) Antes morrer que pecar." 

Em 1854, Dom Bosco, ao passar pela região onde morava Domingos, ouviu falar dele e ficou "admirado por descobrir a obra que a Graça Divina tinha realizado num jovem adolescente." A devoção do pequeno Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854 - ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Bem-aventurado Papa Pio IX -, ele se colocou diante do altar da Virgem, e renovou os propósitos que fizera na Primeira Comunhão, assim orando: "Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado." Sua vida transformou-se de tal forma que, a partir de então, Dom Bosco passou a anotar o comportamento e os gestos do rapazinho, a fim de nada esquecer sobre ele. Em 1857, Domingos fica doente e sofreu, com grande coragem, algo acima de sua idade, durante quatro dias. Teve 10 hemorragias. No dia 9 de março, agonizando, murmura: "Adeus, meu querido paizinho, adeus! O senhor Padre queria me dizer algo mais, mas eu não sou capaz de me lembrar... Ó! como é lindo o que estou vendo..." Estas foram as suas últimas palavras. Sempre a sorrir, rosto iluminado, as mãos juntas sobre o peito, sem qualquer movimento, Domingos faleceu santamente aos 15 anos de idade. Sua vida foi descrita por Dom João Bosco, que não conseguia trazê-lo à lembrança, sem chorar. Tão jovem, havia aliado inocência e pureza angélicas à sabedoria de homem maduro, alcançando a heroicidade das virtudes.


09 de março - Itália. Nossa Senhora dos Milagres (1510) - São Domingos Sávio (1842 + 9 de março de 1857)
Segundo A vida dos Santos, Catholic.pf

quinta-feira, 8 de março de 2012

Menino de nove anos pode se tornar novo santo brasileiro

Eles não foram teólogos e mal sabiam ler ou escrever. Nasceram e viveram em épocas e lugares distintos. Em comum, a simplicidade de entender o mundo com os olhos de Deus. 

Na terceira reportagem da série "Entre o Céu e a Terra" a força da fé de um menino de nove anos, Nelsinho Santana, e da Venerável Nhá Chica, em Baependi, Sul de Minas Gerais. Pessoas que confiaram no poder de Deus e hoje são exemplos de santidade.

Assista à reportagem



Fonte webtvcn