" Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isto basta para que seja feliz quando a contempla."
( Exupéry )
Quando verdadeiramente se ama alguém, ele se torna único em nossa vida. Não há termo algum de comparação, nem substituição possível: ele será sempre ele, ela será sempre ela. Os outros... serão apenas "os outros". Jamais conseguirão preencher aquele vazio deixado pela ausência de quem amamos.
E como os homens, muitas vezes, são levianos nesse particular! Vivem enganando-se a si mesmos, trocando e substituindo afetos, com a mesma facilidade com que mudam de roupa.
Só porque possuem dinheiro, porque novas sensações integram sua agenda, porque são materialistas e superficiais, porque não cultivam o valor do espírito, DESTROEM A ESSÊNCIA MESMA DA FELICIDADE:
a experiência perene, profunda e total do amor, numa generosa comunhão de vida, onde despontam os verdadeiros valores da pessoa humana, para um cultivo constante e recíproco da personalidade.
O mais misterioso e inexplorado território do mundo é, sem dúvida, o coração humano. Ninguém, como ele, tem tantas possibilidades de conhecimento mútuo, sempre mais aprofundado e enriquecido pela estima que envolve os corações que se amam.
Perder, de repente, num desses mistérios que envolvem a vida, PERDER A QUEM MAIS SE AMA é quase morrer junto.
Por outro lado, rever inesperadamente alguém, a quem muito amamos, sem contudo ser correspondidos, é como que despertar num momento para a vida, sentindo renascer, um relance, todo um passado de esperanças e sonhos desfeitos.
A alegria que ao mesmo tempo o coração experimenta é impossível traduzir. Só quem viveu tais momentos, maravilhosos e inesquecíveis, só quem os viveu um dia é capaz de entender seu alcance e sua profundidade.
Esta é, sem dúvida, a maior riqueza: a alegria de um coração que ama.
( Carlos Afonso Schmitt, extraido do livro, O coração vê mais longe que os olhos )
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