A economia da lei e da graça desvia o coração dos homens da ambição e da inveja e o inicia no desejo do Sumo Bem; instrui-o nos desejos do Espírito Santo, que sacia o coração do homem.
O Deus das promessas desde sempre advertiu o homem contra a sedução daquilo que, desde as origens, aparece como "bom ao apetite, agradável aos olhos, desejável para adquirir ciência" ( cf. Gn 3,6 ).
A lei confiada a Israel jamais bastou para justificar aqueles que lhe eram sujeitos; antes, tornou-se mesmo o instrumento da "cobiça". A inadequação entre o querer e o fazer indica o conflito entre a lei de Deus, que é a "lei da razão", e outra lei, "que me acorrenta à lei do pecado que existe em meus membros" ( Rm 7,23 ).
"Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela lei e pelos profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo em favor de todos os que crêem" ( Rm 3,21-22 ). Por isso os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" ( Gl 5,24 ); eles são conduzidos pelo Espírito e seguem os desejos do Espírito.
( CIC 2541-2543 )
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