Um homem queria emprestado o martelo do seu vizinho, porém, irascível como era, já tinha feito a respeito desse vizinho um julgamento antecipado e pensava consigo mesmo: " Ele não vai querer emprestar o martelo, pois é egoísta. Está sempre de cara fechada ! E eu, que já lhe fiz tantos favores...Agora vai me negar um martelo ! Isso é um absurdo! "
Já sentindo mágoa e raiva, o homem foi até a casa do vizinho e tocou a campainha. O vizinho abriu a porta e, antes de conseguir falar qualquer coisa, o homem desabafou: " Não preciso do seu martelo ! Sei que você não gosta de emprestar suas coisas, então vou pedir a outra pessoa. Passe bem".
O vizinho ficou sem entender nada, pois nem sabia do que se tratava.
Muitas vezes fazemos a mesma coisa: julgamos, tiramos conclusões precipitadas, criamos preconceitos, rotulamos as pessoas... e assim deixamos de aprender com elas, perdemos a oportunidade de permitir o nascimento de uma amizade sincera e leal.
( Para que minha vida se transforme, Maria Salette e Wilma Ruggeri )
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