quarta-feira, 2 de maio de 2012

A ação é básica


A alegria, o riso, o movimento e a ação ajudam a avançar pelo caminho da felicidade porque barram as emoções negativas ou problemáticas que geram ansiedade e depressão e às quais milhões de pessoas estão sujeitas na atualidade. 

É importante ter plena consciência de que não são as circunstâncias externas que determinam a possibilidade de ser feliz, pois em qualquer situação, a menos que graves problemas de saúde condicionem a disposição de ânimo, é possível agir com autonomia.

Para tanto, nossa obsessão precisa se concentrar no objetivo de reforçarmos nossa personalidade, acreditar em nos mesmos e fazer o necessário para sermos felizes por decisão própria.

É preciso estar ciente de que a ação, os projetos e a atividade geram sentimentos positivos, ao passo que os negativos, como o ódio, o ciúme e o rancor, freiam nosso avanço em direção à felicidade, uma vez que nossa atitude mental determina o maior ou menor desenvolvimento de nossos sofrimentos. Como sustentam os budistas, o mundo pode parecer-nos amigo ou inimigo conforme nossos pensamentos.

A felicidade sem atividade é difícil de se atingir. Embora as atividades possam ser classificadas de diferentes maneiras, trataremos agora das satisfatórias e das insatisfatórias.
Especialmente quando são criativas, as primeiras ajudam a fortalecer a personalidade e a confiança em nós mesmos; como a felicidade é para quem a procura, não para quem fica à sua espera, essas atividades nos colocam na postura adequada para alcançá-la.

Por sua vez, as atividades insatisfatórias aquelas em que o homem é apenas uma engrenagem da mega-máquina, inserida num processo de produção fragmentário e não criativo - tendem a anular a personalidade de quem as desenvolve e a aproximá-lo da infelicidade.

Quando uma pessoa que não é feliz opina, ela valoriza sobretudo os aspectos negativos do que está analisando - vê tudo com pessimismo e acha que os problemas que se apresentam são de difícil solução. Mas viver é justamente ir resolvendo os problemas que vão surgindo, e se esperamos que eles desapareçam para só então conseguir a felicidade, nunca a conseguiremos. Quem vê tudo preto e acha que nada que nada vai dar certo deve analisar friamente o porquê de sua maneira de pensar. Com isso, provavelmente chegará à conclusão de  que a maioria dos problemas que se apresentam tem origem na sua mente, não na realidade.

As aflições e os problemas moldam nosso caráter e ampliam a nossa visão do mundo, que se torna mais objetiva. Assim, quando nos defrontamos com um problema tendemos a buscar uma solução em vez de um culpado.

( Robert Ambers, As 10 regras de ouro da Felicidade )
02/05/2012 às 22:28

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